<font color=0094E0>Defender a liberdade exercendo-a</font>
Sinal dos tempos que vivemos, o tema central da Cidade da Juventude este ano será a defesa da liberdade e da democracia. No País e no mundo.
Mas há outros assuntos, até porque a luta é geral.
A este tema será consagrada a exposição política e um dos debates do Espaço Multiusos. Em declarações ao Avante!, Hugo Garrido, da Comissão Política e do Secretariado da Direcção Nacional da JCP, lembrou que ultimamente se tem vindo a assistir a um conjunto de ataques aos direitos e liberdades democráticas. Não é por acaso, destacou, que o Partido realizou em Março deste ano a Marcha Liberdade e Democracia.
Segundo Hugo Garrido, «há já dezenas de camaradas com processos por pintarem murais, ou seja, por fazerem coisas que estão garantidas na lei». O jovem dirigente comunista revelou ainda a existência de muitos estudantes com processos disciplinares por se manifestarem ou integrarem piquetes de greve junto às escolas. Nas empresas, as coisas não estão melhores. Há também trabalhadores, garante, que se encontram a braços com processos disciplinares apenas por serem sindicalizados e exercerem os seus direitos.
Ao puxar por este tema, a JCP pretende mostrar que a «melhor maneira de defender os direitos é exercê-los», afirmou Hugo Garrido. Que garantiu que a JCP pretende também realçar que, unidos, estudantes ou trabalhadores conseguem fazer frente a todos estes atentados.
Os jovens comunistas não se ficam pelas fronteiras nacionais quanto à luta em defesa da liberdade e da democracia. Nos três dias da Festa, brigadas da JCP andarão pela Festa a recolher assinaturas em solidariedade com a União da Juventude Comunista, da República Checa, ilegalizada pelas autoridades do seu país.
Com esta acção, a JCP continuará a desenvolver a campanha de solidariedade com os jovens comunistas checos lançada pela Federação Mundial da Juventude Democrática (FMJD), esperando recolher milhares de assinaturas.
Organização revolucionária da juventude
Na Cidade da Juventude ocuparão lugar de destaque as lutas da juventude. Dos estudantes dos ensinos Secundário, Superior ou Profissional e ainda dos jovens trabalhadores. 2008 foi um ano de muitas lutas e isso terá reflexo naquele espaço da Festa do Avante!, revelou Hugo Garrido.
Também a actividade da JCP estará em destaque. Desde as campanhas de afirmação no ensino Secundário e Superior à campanha contra a precariedade. A actividade internacional da JCP, nomeadamente em torno da FMJD, a que preside, terá um lugar especial. Desta actividade, destaca-se a Assembleia-Geral, realizada em Fevereiro deste ano.
Para além da defesa da liberdade e da democracia, a JCP promove mais dois debates no Espaço Multiusos da Cidade da Juventude. Os temas são os mesmos que corporizam duas campanhas actualmente em curso: uma sobre educação, da responsabilidade da FMJD e desenvolvida a nível internacional; e outra relacionada com a «cultura para todos», da JCP (ver páginas seguintes).
Mais uma vez, andarão pela Festa do Avante! as já célebres brigadas de contacto. Este ano, a abordar os jovens visitantes para lhes falar da JCP, «a organização revolucionária da Juventude». O objectivo é, segundo Hugo Garrido, levar aos milhares de jovens que visitam a Festa uma «explicação sobre o que é a JCP, para que serve e qual o seu projecto para a sociedade, que é o do Partido». O recrutamento de novos militantes é sempre um objectivo, acrescentou.
Aprender construindo
Para os comunistas, a Festa é muito mais do que os três dias do primeiro fim-de-semana de Setembro. Ao longo de várias semanas, são muitos os que dedicam muito tempo à sua construção. Os jovens têm, nestes, um lugar de destaque.
Catarina Mendo, responsável pela implantação da Cidade da Juventude, conta que a brigada tem vindo a crescer ao longo das semanas. E, garantiu, não vão parar de chegar mais jovens à medida que a Festa se aproxima.
Aos fins-de-semana, a construção dá grandes saltos, com as jornadas de trabalho. Neste momento, a três semanas da Festa, «há espaços quase prontos e a Cidade da Juventude avança a bom ritmo», garante a responsável. Para além da Cidade da Juventude, a JCP está responsável mais uma vez pela colocação das coberturas em toda a Festa.
Mas nada disto se faz sem dificuldades. Muitos dos jovens construtores da Festa nunca tinham integrado uma brigada de implantação, incluindo a própria Catarina. E as dificuldades práticas sucedem-se. Mas estas «são ultrapassadas mas pelo próprio espírito da Festa, de aprendizagem e entreajuda entre os camaradas».
Na construção da Festa, destaca a responsável, «aprende-se muito». Do trabalho concreto que é preciso fazer-se e não só. Os debates organizados nos fins-de-semana são também momentos privilegiados de aprendizagem, garante.
Hugo Garrido acrescentou que a construção da Festa não se faz apenas no terreno. A divulgação e a venda da EP são também elementos fundamentais a exigir uma empenhada militância. Durante o Verão, há carrinhas a percorrer os principais festivais, bem como as praias ou outros locais de grande concentração juvenil. E há também as bancas de EP, em vários pontos do País, e as distribuições do jornal dos artistas e do documento da JCP de apelo à participação na Festa do Avante!.
As excursões são também uma forma importante de mobilização. Desta forma, salientou Hugo Garrido, permite-se que muitos jovens possam ir à Festa, que de outra forma não poderiam devido aos elevados preços dos transportes. As excursões ajudam ainda a criar um «espírito de unidade» entre os jovens, sentimento muito caro à JCP.
Segundo Hugo Garrido, «há já dezenas de camaradas com processos por pintarem murais, ou seja, por fazerem coisas que estão garantidas na lei». O jovem dirigente comunista revelou ainda a existência de muitos estudantes com processos disciplinares por se manifestarem ou integrarem piquetes de greve junto às escolas. Nas empresas, as coisas não estão melhores. Há também trabalhadores, garante, que se encontram a braços com processos disciplinares apenas por serem sindicalizados e exercerem os seus direitos.
Ao puxar por este tema, a JCP pretende mostrar que a «melhor maneira de defender os direitos é exercê-los», afirmou Hugo Garrido. Que garantiu que a JCP pretende também realçar que, unidos, estudantes ou trabalhadores conseguem fazer frente a todos estes atentados.
Os jovens comunistas não se ficam pelas fronteiras nacionais quanto à luta em defesa da liberdade e da democracia. Nos três dias da Festa, brigadas da JCP andarão pela Festa a recolher assinaturas em solidariedade com a União da Juventude Comunista, da República Checa, ilegalizada pelas autoridades do seu país.
Com esta acção, a JCP continuará a desenvolver a campanha de solidariedade com os jovens comunistas checos lançada pela Federação Mundial da Juventude Democrática (FMJD), esperando recolher milhares de assinaturas.
Organização revolucionária da juventude
Na Cidade da Juventude ocuparão lugar de destaque as lutas da juventude. Dos estudantes dos ensinos Secundário, Superior ou Profissional e ainda dos jovens trabalhadores. 2008 foi um ano de muitas lutas e isso terá reflexo naquele espaço da Festa do Avante!, revelou Hugo Garrido.
Também a actividade da JCP estará em destaque. Desde as campanhas de afirmação no ensino Secundário e Superior à campanha contra a precariedade. A actividade internacional da JCP, nomeadamente em torno da FMJD, a que preside, terá um lugar especial. Desta actividade, destaca-se a Assembleia-Geral, realizada em Fevereiro deste ano.
Para além da defesa da liberdade e da democracia, a JCP promove mais dois debates no Espaço Multiusos da Cidade da Juventude. Os temas são os mesmos que corporizam duas campanhas actualmente em curso: uma sobre educação, da responsabilidade da FMJD e desenvolvida a nível internacional; e outra relacionada com a «cultura para todos», da JCP (ver páginas seguintes).
Mais uma vez, andarão pela Festa do Avante! as já célebres brigadas de contacto. Este ano, a abordar os jovens visitantes para lhes falar da JCP, «a organização revolucionária da Juventude». O objectivo é, segundo Hugo Garrido, levar aos milhares de jovens que visitam a Festa uma «explicação sobre o que é a JCP, para que serve e qual o seu projecto para a sociedade, que é o do Partido». O recrutamento de novos militantes é sempre um objectivo, acrescentou.
Aprender construindo
Para os comunistas, a Festa é muito mais do que os três dias do primeiro fim-de-semana de Setembro. Ao longo de várias semanas, são muitos os que dedicam muito tempo à sua construção. Os jovens têm, nestes, um lugar de destaque.
Catarina Mendo, responsável pela implantação da Cidade da Juventude, conta que a brigada tem vindo a crescer ao longo das semanas. E, garantiu, não vão parar de chegar mais jovens à medida que a Festa se aproxima.
Aos fins-de-semana, a construção dá grandes saltos, com as jornadas de trabalho. Neste momento, a três semanas da Festa, «há espaços quase prontos e a Cidade da Juventude avança a bom ritmo», garante a responsável. Para além da Cidade da Juventude, a JCP está responsável mais uma vez pela colocação das coberturas em toda a Festa.
Mas nada disto se faz sem dificuldades. Muitos dos jovens construtores da Festa nunca tinham integrado uma brigada de implantação, incluindo a própria Catarina. E as dificuldades práticas sucedem-se. Mas estas «são ultrapassadas mas pelo próprio espírito da Festa, de aprendizagem e entreajuda entre os camaradas».
Na construção da Festa, destaca a responsável, «aprende-se muito». Do trabalho concreto que é preciso fazer-se e não só. Os debates organizados nos fins-de-semana são também momentos privilegiados de aprendizagem, garante.
Hugo Garrido acrescentou que a construção da Festa não se faz apenas no terreno. A divulgação e a venda da EP são também elementos fundamentais a exigir uma empenhada militância. Durante o Verão, há carrinhas a percorrer os principais festivais, bem como as praias ou outros locais de grande concentração juvenil. E há também as bancas de EP, em vários pontos do País, e as distribuições do jornal dos artistas e do documento da JCP de apelo à participação na Festa do Avante!.
As excursões são também uma forma importante de mobilização. Desta forma, salientou Hugo Garrido, permite-se que muitos jovens possam ir à Festa, que de outra forma não poderiam devido aos elevados preços dos transportes. As excursões ajudam ainda a criar um «espírito de unidade» entre os jovens, sentimento muito caro à JCP.